PARIS 2024 - MENSAGEM DO PRESIDENTE SILVIO ACÁCIO BORGES
Os Jogos Olímpicos Paris 2024 chegaram ao fim neste domingo, 11 de agosto, e ficarão para sempre marcados na história do Judô Brasileiro, que alcançou o melhor desempenho de todos os tempos em Olimpíadas, conquistando uma medalha de ouro, com Beatriz Souza (+78kg), uma prata, com Willian Lima (66kg), o bronze de Larissa Pimenta (52kg) e a medalha inédita de bronze da equipe brasileira na competição por equipes mistas.
Destaque também para as performances de Rafaela Silva (57kg) e Rafael Macedo (90kg), que chegaram às disputas de bronze de suas respectivas categorias, mas acabaram em quinto lugar, em lutas duríssimas definidas nas punições.
Com essas conquistas, o judô brasileirou chegou a 28 medalhas olímpicas na história, manteve-se como a modalidade com o maior número de medalhas olímpicas, subiu ao pódio pela 11ª edição consecutiva e foi, ao lado da ginástica artística (1 ouro, 2 pratas e 1 bronze), a modalidade que mais conquistou medalhas para o Time Brasil em Paris.
Além disso, o judô conseguiu renovar sua galeria de medalhistas olímpicos, incluindo Larissa Pimenta, Willian Lima, Beatriz Souza, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo e Leonardo Gonçalves no seleto grupo de medalhistas olímpicos brasileiros. Medalhistas em outras edições, Daniel Cargnin, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Rafael Silva "Baby" aumentaram suas coleções de pódios olímpicos com a medalha nas equipes mistas.
Por fim, o Brasil ficou em 5º lugar no quadro geral de medalhas nas chaves individuais, atrás apenas de Japão, Azerbaijão, França e Geórgia, respectivamente.
Liderando a gestão da CBJ desde 2017 e, atualmente, em seu segundo mandato, o presidente Silvio Acácio Borges fez um balanço positivo da participação do judô em Paris e destacou as razões para esse sucesso.
Confira a mensagem do presidente à comunidade do judô brasileiro:
Por onde começar a DIZER, quando temos tanto pra ser DITO?
O resultado obtido nesta Olimpíada jamais houve precedente.
Estava, sim, em nosso planejamento estratégico nos tornarmos, oficialmente, uma das 5 potências mundiais do judô. Conseguimos!
Nos surpreendeu este resultado? Não! Havíamos planejado junto às nossas gestões técnicas chegarmos bem longe nesta Olimpíada. E assim foi.
Mudamos internamente após Tóquio 2020 e apostamos em uma renovação. Para isso, alargamos a boca do funil de entrada na seleção, triplicando, assim, a possibilidade de surgirem ainda mais novos talentos como os já gerados após a Rio 2016. E o resultado apareceu já nos primeiros dias de competição em Paris.
Apostamos também nas relações interpessoais, primando pelo humanismo. Temos a plena convicção de que, ao findarmos nossa segunda gestão à frente da CBJ, deixaremos um legado ainda maior ao próximo gestor.
Ao mostrarmos esta belíssima conquista em Paris evidenciamos, também, tudo o que foi feito internamente, desde tornar a entidade referência em gestão, ética e transparência, aos cuidados com os nossos atletas, das categorias iniciais aos veteranos.
Um olhar para o judô em todos os segmentos, do educacional/mental ao formativo/técnico. Apoiando e respeitando a autonomia das 27 federações estaduais.
Nossa atenção deu-se também no segmento de arbitragem, onde fomos muito vitoriosos neste Jogos Olímpicos com nosso árbitro sendo distinguido no grupo com seu destaque ao arbitrar a final olímpica do peso pesado masculino (+100kg), entre outras lutas.
Nossa equipe de gestores desenvolveu uma relação de extrema confiança e parceria com todos os segmentos, desde COB, CBC, Forças Armadas, Federações, clubes, associações e, principalmente, com os técnicos e professores.
Fico com a convicção de ter atingido nossa proposta para a segunda gestão amparado no tripé “T E R”: Transparência, Ética e Responsabilidade.