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18/12/2023 16:15:00
CBJ

RETROSPECTIVA 2023 - Judô brasileiro fecha 2023 com medalhas em Mundiais de todas as classes de idade

Brasil conquistou duas medalhas no Mundial Sub-18; quatro medalhas no Sub-21; duas no Sênior; e 27 no de Veteranos

RETROSPECTIVA 2023 - Judô brasileiro fecha 2023 com medalhas em Mundiais de todas as classes de idade
Rafael Silva e Beatriz Souza garantiram dobradinha de bronze para o Brasil no Mundial de Doha, neste ano. Foto: Lara Monsores/CBJ

O ano de 2023 para o judô brasileiro foi marcado por inúmeras conquistas internacionais, entre elas, medalhas nos Campeonatos Mundiais, eventos mais importantes da temporada, de todas as classes de idade. O Brasil foi ao pódio nos quatro Mundiais realizados em 2023, totalizando 36 medalhas, da base aos veteranos. 


Dois bronzes no Mundial Sênior - Doha 2023 


As primeiras medalhas mundiais vieram no Campeonato Mundial Sênior realizado em Doha, no Catar, em maio. 


Com a dobradinha de bronze dos pesados Beatriz Souza (+78kg) e Rafael Silva “Baby” (+100kg), o Brasil manteve a tradição de pódios no maior evento da temporada, que reuniu os principais atletas do mundo. 


Bia conquistou sua terceira medalha consecutiva em Mundiais e Baby foi ao pódio pela quarta vez, voltando a “medalhar” depois de três edições batendo na trave. 


A campanha de Baby ficou marcada ainda pelas vitórias em cima do então campeão mundial, Andy Granda (CUB), e do líder do ranking mundial, Temur Rakhimov (TJK), na disputa de bronze. Aos 36 anos, Baby tornou-se o judoca mais velho a conquistar uma medalha em Mundiais, mantendo-se em alto nível há mais de uma década. 


Bia, que ainda conquistou outras medalhas relevantes na temporada, com os ouros no Pan e no Grand Slam de Baku, foi eleita a melhor judoca do ano no Prêmio Brasil Olímpico.


Em 2024, a Federação Internacional de Judô fará o Mundial em Abu Dhabi, no período de 19 a 24 de maio, valendo pontos na classificação olímpica. 


No ciclo Paris 2024, o Brasil já superou o desempenho em Mundiais em comparação com o ciclo passado. Até aqui, em dois Mundiais (2022 e 2023), o país conquistou dois ouros (Rafaela Silva e Mayra Aguiar), uma prata (Beatriz Souza) e três bronzes (Daniel Cargnin, Beatriz Souza e Rafael Silva). No ciclo para Tóquio, foram quatro Mundiais e oito medalhas (1 ouro, 1 prata e 6 bronzes).



Seis medalhas nos Mundiais da base e renovação de talentos bem encaminhada


Se o time principal fez bonito em Doha, os judocas da nova geração brilharam ainda mais e mostraram que a renovação de talentos do judô brasileiro está bem encaminhada. 


No Mundial Juvenil (Sub-18) realizado em Zagreb, na Croácia, no mês de agosto, o Brasil viu surgir mais uma campeã mundial, a jovem Clarice Ribeiro que, aos 15 anos, conquistou a medalha de ouro na categoria até 44kg. 


O Brasil teve mais uma finalista no Mundial Sub-18 e ficou muito próximo da dobradinha dourada. Mas, a prata de Sophia Câmara (63kg) foi muito comemorada e a credenciou para disputar também o Mundial Júnior, em Portugal, um mês depois. 


No Sub-21, porém, os resultados foram ainda maiores. Quatro medalhas, ao todo, com direito a show da equipe na disputa por equipes mistas. A seleção conquistou uma honrosa medalha de bronze, com vitória espetacular sobre o Azerbaijão por quatro a dois. 


No individual, as meninas brilharam, com a prata de Kaillany Cardoso (70kg) e os bronzes de Beatriz Comanche (57kg) e Kátia Alves (+78kg).


Chuva de medalhas dos Veteranos


Em Abu Dhabi, os judocas “para sempre”, representaram o país da melhor forma no Mundial de Veteranos e voltaram dos Emirados Árabes com nada menos do que 27 pódios, sendo 9 ouros, 7 pratas e 11 bronzes. Com 51 judocas, o Brasil ficou em segundo lugar geral, atrás apenas da França, que tinha o triplo de representantes. 



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