O mundo não para de evoluir e não podemos deixar de acompanhar essa revolução tecnológica que vivenciamos nos últimos anos. Pensando nisso, a gestão de arbitragem está modernizando seus métodos. São várias ações visando à evolução contínua da arbitragem nacional, que já é considerada uma das melhores do mundo. Depois de realizarmos um curso de atualização com os principais árbitros do país e com diretores de arbitragem de todas as Federações no final do mês de março, vamos realizar agora o Exame Nacional de Arbitragem para candidatos a categoria Nacional A e Aspirante à FIJ durante o Campeonato Brasileiro Sub 23, no Centro Pan-americano de Judô, em Lauro de Freitas, na Bahia.
As inovações para este teste foram muitas. A começar pelo estabelecimento de um calendário. Agora, os candidatos a Nacional C ou B sabem que serão avaliados durante os Campeonatos Brasileiros Regionais no início do ano. Os pretendentes à Nacional A e Aspirante à FIJ terão seus conhecimentos e posturas testados em Campeonatos Nacionais. Pode ser no Sub 21, Sub 23 ou Sênior. Assim, não há mais dúvidas em relação às datas.
Não obstante, o controle está ainda maior já que agora as inscrições para os exames estão sendo feitos pela plataforma Zempo. Ou seja, a Gestão de Arbitragem tem total controle sobre as graduações, quando e onde aconteceram, e um árbitro Nacional B não pode , por exemplo, se candidatar a Aspirante porque é bloqueado automaticamente. A mesma coisa em relação ao período de carência de um ano para se candidatar à mudança de categoria.
Atendendo aos mais altos padrões internacionais, a Gestão de Arbitragem passará a adotar avaliação da língua espanhola para os Aspirantes à FIJ já que a Federação Internacional começou a exigir que os árbitros Nível A falem fluentemente duas línguas e tenham domínio de uma outra. Como os Aspirantes atuarão em competições na América onde a língua dominante é o espanhol, será exigido o conhecimento desse idioma para os Aspirantes. Não será mais apenas uma declaração mas, sim, um teste de verdade.
O judô brasileiro vem evoluindo em todas as suas vertentes, dentro e fora do tatame, e a arbitragem não é diferente. Todas essas inovações servem ao único propósito de fazer com que a arbitragem nacional siga crescendo e se faça ainda mais reconhecida.
Professor Pereira – 8º Dan
Gestor Nacional de Arbitragem.