Victor Penalber assume gestão das Equipes de Transição da Confederação Brasileira de Judô
Ex-atleta da seleção brasileira será responsável por liderar os programas das seleções de judô Sub-18 e Sub-21
A Confederação Brasileira de Judô tem um novo gerente para as Equipes de Transição. O ex-atleta da seleção brasileira, medalhista mundial e judoca olímpico, Victor Penalber, foi o escolhido pela gestão da CBJ para assumir o cargo de gerente das Equipes de Transição já a partir deste mês. Ele concorreu com mais de 40 candidatos no processo seletivo para o cargo e, agora, será responsável por liderar todo o processo de formação das seleções Juvenil (Sub-18) e Júnior (Sub-21) do Brasil.
“Fico muito feliz e motivado com esse novo momento na carreira. É um grande desafio observar os talentos que surgem na base do judô brasileiro”, projeta Penalber.
Penalber encerrou sua carreira competitiva como atleta em 2021, mas já vinha preparando a transição para a carreira como treinador. Com formação em Educação Física, pela Unicesumar, abraçou a oportunidade dada por seu clube, o Instituto Reação, para ser treinador das novas gerações que chegavam ao dojô do instituto, no Rio de Janeiro.
Nesse contexto, participou de treinamentos de campo e competições internacionais com as seleções de base pelo programa Procit, da CBJ, foi técnico da seleção nos Jogos Sul-Americanos de Assunção 2022 e, fora dos tatames, presidiu a Comissão de Atletas do judô de 2017 a 2021.
Como atleta, Victor foi um dos maiores destaques mundiais do peso meio-médio (81kg) na última década, tendo liderado o ranking mundial em 2013. Em 2015, conquistou a medalha de bronze no Mundial de Astana, seu principal resultado, e representou o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, além de conquistar medalhas continentais e em etapas do Circuito IJF, como os Grand Slam de Paris e Tóquio.
A experiência recente e de grande sucesso nas principais competições do mundo será, portanto, um diferencial de Penalber para trabalhar com os jovens judocas que desejam seguir no mesmo caminho do alto rendimento.
”Acredito que trazer um olhar de atleta e da parte técnica também possa ajudar, não só na gestão das equipes, mas principalmente, no gerenciamento da carreira destes talentos”, conclui.
